Os olhos amendoados, castanhos como um carvalho
Em busca do que não teria coragem de criar
Com uma iniciativa brusca, necessitada corri até seus lábios e beijo-os
E quieta me despeço em silêncio para não ter chances de voltar.
Me vejo em seus olhos, sorrio apaixonada pela obra de arte que te foi entregue
Sua pele, seus olhos, seu beijo.
Inteiramente te amo.
Saio de repente daquele quarto branco escancarado, agora com as mais belas palavras que já pude despejar em um precipício tão bem pensado
Te olho pela última vez e corro até a luz que imaginei nunca alcançar
Capaz de arrancar os socorros ouvidos
De abandonar o _defuntamento_ que um dia já senti
E aqui, me volto para mim mesma e descanso meus mentores.
(Joilma Carvalho, 2°A)
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