MEU ERRO

 derreto pelo temor do seu calor

Da franqueza da sua voz 

E da razão no seu olhar 

Me tremo por me conhecer 

E saber qual foi meu erro

(Joilma Carvalho)

CONFIANÇA

 Ela me pediu um "confia"

Sem sabe o que significa

Fez promessa e não compriu

Ela me diz "Oi" querendo dizer "adeus"

A confiança foi quebrada

Ela machucou-me com o tempo

As promessas vazias 

Foi quebrada com o tempo 

Não tenho mais confiança 

Ela não existe mais 

                                         Joana Nathiegly

MEU POEMA

 ser Lgbt não é vergonha!

Vergonha é o preconceito instalados nas pessoas maldosas

ser Lgbt é ser resistência!

Resistente para sobrevivir um dia de cada vez

ser Lgbt é lindo!

Lindo de demostrar amor sem medo de amar de todas as formas

(Jonaedson Fernandes 2A)

O AMOR

 Não sei amar pela 

Metade,não sei

Viver de mentiras,

Não sei voar 

de pés no chão. 

O amor ,ele se transforma, 

Ele murcha, 

Faz parte do risco, 

A gente aprende a amar ,

Quando se permite se amar.

Até que tentei ,

Mas n deu.

Coração tá bem

Mas doeu .

               (Evelyn Sofia, 2° A.)

O CONFORTO DO AMOR

 O verão nos marcou como

Os sonhos marcam nossas vidas.

Foi tão especial que eu nem

me dei conta do que tava acontecendo.

Talvez eu tenha me apaixonado por você.

Ou talvez eu tenha me perdido em algo em você.

Se perder em você parece ser tão reconfortante.

Você me lembra do conforto 

do meu quarto.

Eu poderia me perder na gente.

Na nossa mente.

Me complete.

Não me desperte.

Me ilumine.

Me fascine.

Me ensine.

Tudo sobre a gente e o nosso amor.

(Josivan Silva)

VALSA

 Toques físicos e mentais 

No silêncio onde apenas nossos corações estão dançando a bendita valsa que você me dedicou 

E a você dedico o maravilhoso dia do eclipse

o exato momento onde o sol a lua se encontram para dançar a sua bendita valsa, e onde estarei ao seu lado esperando me chamar para mais uma dança

(Gisele Fernanda,2°A)

CÔMODO VAZIO

 Hoje, 

Aqui,

Nesse cômodo vazio,

Eu irei dançar por dois.

Irei dançar,

Até que eu possa te sentir de novo,

Até meus pulmões rasgarem,

E perderem todo o fôlego que existe neles.

Até a dor desejar não ser ela mesma,

E eu finalmente conseguir te deixar ir.

(Rhamilly Cardoso, 3A)

BEIJO-TE

 Os olhos amendoados, castanhos como um carvalho 

Em busca do que não teria coragem de criar 

Com uma iniciativa brusca, necessitada corri até seus lábios e beijo-os 

E quieta me despeço em silêncio para não ter chances de voltar. 

Me vejo em seus olhos, sorrio apaixonada pela obra de arte que te foi entregue 

Sua pele, seus olhos, seu beijo.

Inteiramente te amo. 

Saio de repente daquele quarto branco escancarado, agora com as mais belas palavras que já pude despejar em um precipício tão bem pensado 

Te olho pela última vez e corro até a luz que imaginei nunca alcançar 

Capaz de arrancar os socorros ouvidos

De abandonar o _defuntamento_ que um dia já senti 

E aqui, me volto para mim mesma e descanso meus mentores.

(Joilma Carvalho, 2°A)