O mapa em branco
Sigo pelo caminho mais curto, o meu caminho.
Mas não há um X no meu mapa. Nele, não há nada. É um papel branco.
E o branco me traz paz, ainda que momentânea, ainda que eu me perca.
Ainda que o branco se torne cinza, e do cinza caiam gotas. Eu colocarei um balde, que transbordaria...
Mas na enchente, eu construirei um barco.
E sigo assim, até que encontre meu caminho.
(Vitor Miguel)
Nenhum comentário:
Postar um comentário